A hora e a vez do comprador

                                                                  

Depois de décadas de estagnação, o mercado imobiliário voltou a crescer em meados dos anos 2000. Na época, um conjunto de fatores transformou a cidade em um verdadeiro canteiro de obras. A corrida das construtoras para a Bolsa de Valores, a estabilidade da moeda, a desburocratização do crédito e os juros baixos possibilitaram um boom na oferta e na demanda por novos apartamentos. Capitalizadas, as construtoras compraram terrenos e investiram nos condomínios-clube. Com mais flexibilidade e crédito, os brasileiros atenderam a essa demanda reprimida. Era um cenário favorável.
Num passado recente, muito se falou em bolha imobiliária, que não aconteceu e nem vai acontecer no Brasil. Acreditar em bolha é afirmar que o sistema de crédito no Brasil está errado, o que não é verdade, já que países que vivem a bolha imobiliária vêm limitando o financiamento a 80% do valor do imóvel. Só existe bolha quando o saldo devedor supera o preço do imóvel, ou seja, quando se perde o respeito com o credor. E isso não aconteceu por aqui.
Acompanhando o resultado da Copa, os jogos olímpicos contribuirão para aumentar ainda mais a visibilidade e o desejo de morar no Rio de Janeiro. A hora de investir em um imóvel não passou. É agora. Com os novos empreendimentos, vieram os grandes eventos, os investimentos em transporte, os serviços e infraestrutura. O Rio de Janeiro se valorizou. Quem investiu em imóveis teve ganhos maiores que qualquer outro investimento. Durante algum tempo, em uma chamada fase de ajustes, quem queria comprar não tinha vez. O vendedor ditava o preço.
O mercado imobiliário foi, sem sombra de dúvidas, um grande beneficiário da recém vivida estabilidade econômica do país. Em paralelo, a transformação urbana pela qual o Rio está passando em função da realização das próximas Olimpíadas e de todos os investimentos em mobilidade e infraestrutura na cidade valorizou o metro quadrado e fez do Rio de Janeiro uma cidade novamente desejada. Incluo neste período de apogeu, a expansão da zona oeste e a significativo retorno dos novos empreendimentos nos bairros da zona norte, possíveis a partir das UPP’s e de uma mais eficaz política de segurança. Foi um bom período de crescimento do mercado e de valorização dos imóveis.
Hoje, o cenário mudou. Estamos vivendo um período de instabilidade e expectativas internas e externas. O mercado não viu e não verá a tão propagada bolha imobiliária. Neste momento as grandes construtoras estão colocando seus produtos à venda com condições mais flexíveis. Empresas como Even, PDG e Gafisa estão ouvindo seus clientes, realizando promoções que cabem no bolso de quem quer comprar um imóvel. O cliente que procura o imóvel de revenda voltou a se manifestar, e os proprietários que aguardaram uma ainda maior valorização do imóvel vêm se convencendo de que é melhor conversar com o comprador. O comprador ganhou a vez de dizer quanto pode pagar. E estamos aqui para ajudar na negociação.

Imóveis Venda Rio de Janeiro
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